Descrição do Projecto

Ao desenvolvermos este projecto propusemo-nos a desvendar a complexidade do cérebro humano com o intuito de informar a sociedade que nos rodeia. Para tal, iremos realizar algumas actividades de forma a que esta informação seja apresentada de forma educativa, interessante e, ao mesmo tempo, divertida.
Acreditamos que, ao conhecermos melhor o cérebro, seremos capazes de compreender factos que acontecem no dia-a-dia e, ainda, potenciar as capacidade do mesmo.

O que é o cérebro?

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma actividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas com o controlo da face e das mãos explica por que é que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurónios.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O caso de Phineas Gage

Phineas Gage (1819-1861) foi um operário americano que, num acidente com explosivos, teve seu cérebro perfurado por uma barra de metal, sobrevivendo apesar da gravidade do acidente.

Após o ocorrido, Phineas, que aparentemente não tinha sequelas, apresentou uma mudança acentuada de comportamento, sendo objecto para estudos de casos muito conhecidos entre neurocientistas.

O caso de Gage é considerado como uma das primeiras evidências científicas que indicavam que a lesão nos lobos frontais pode alterar a personalidade, emoções e a interação social de uma pessoa.

Antes deste caso, os lobos frontais eram considerados estruturas silentes (sem função) e sem relação com o comportamento humano.


O acidente

Às 4h30m da tarde de 13 de Setembro de 1848 um grupo de operários preparava uma carga de pólvora para explodir uma rocha, para construir um caminho de ferro. Gage foi o encarregado de deitar a pólvora para dentro de um profundo buraco aberto na rocha. No momento em que ele pressionou a pólvora para o buraco, o atrito fez uma faísca, fazendo-a explodir.

A explosão resultante projectou a barra, de um metro de comprimento, contra o seu crânio, em alta velocidade. Esta barra entrou pela bochecha esquerda destruindo seu olho, atravessando a parte frontal do cérebro e saindo pelo topo do crânio, do outro lado.

Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém ele recuperou os sentidos momentos depois, sendo levado ao médico local - Jonh Harlow - que o socorreu.

Incrivelmente, ele conseguia falar e até caminhar. Perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção, ele não só sobreviveu à horrenda lesão como também recuperou fisicamente.


Gage depois do acidente

Durante três semanas a ferida foi tratada pelos médicos. Em Novembro, Gage já circulava pela vila. Mas tornou-se num Gage totalmente diferente do que era, que anteriormente se mostrava amável e eficiente. Transformou-se num homem mal humorado, grosseiro, desrespeitoso para com os colegas e incapaz de aceitar conselhos. Os seus planos futuros foram abandonados e ele passou a agir sem pensar nas consequências. Deixou de conviver com os amigos.

A transformação foi tão grande que todos diziam que "Gage deixou de ser Gage". Morreu em 1861, treze anos depois deste acidente, sem dinheiro e epiléptico.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Phineas_Gage

http://clarices-bichocarpinteiro.blogspot.com/2009/07/o-corpo-de-phineas-cage-continuou-vivo.html

http://www.cantinhodomundo.com/antigoblog/o-espantoso-caso-de-phineas-gage

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Objectivos a atingir

Com este tema pretende-se chegar a uma meta, a meta do conhecimento. Pretende-se dar a conhecer ao Mundo a verdadeira misteriosidade do cérebro, a sua complexidade e, no fundo, a sua beleza que tanto nos desafia.
No fundo, o principal objecto com que nos deparamos é o objectivo de nos tornarmos pessoas mais conhecedoras de nós próprias. Essencialmente o que queremos é alargar e difundir os nossos conhecimentos pela sociedade.

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