Descrição do Projecto

Ao desenvolvermos este projecto propusemo-nos a desvendar a complexidade do cérebro humano com o intuito de informar a sociedade que nos rodeia. Para tal, iremos realizar algumas actividades de forma a que esta informação seja apresentada de forma educativa, interessante e, ao mesmo tempo, divertida.
Acreditamos que, ao conhecermos melhor o cérebro, seremos capazes de compreender factos que acontecem no dia-a-dia e, ainda, potenciar as capacidade do mesmo.

O que é o cérebro?

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma actividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas com o controlo da face e das mãos explica por que é que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurónios.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fetos apresentam forma primitiva de memória


"Estudo aponta que a partir da 30ª semana, e talvez até antes, o cérebro humano começa a armazenar lembranças"



"Quando a memória começa? Não podemos nos recordar conscientemente de todas as imagens de nossa infância, mas com certeza aprendemos associações importantes e duradouras desde muito jovens. Um novo trabalho sugere que esse processo começa já no útero. Em um estudo publicado no periódico científico Child Development, pesquisadores da Holanda defendem a existência da memória de curto prazo em fetos de 30 a 38 semanas. Para chegar a essa conclusão, primeiro eles acoplaram um aparelho vibratório com buzina no abdome de 93 mulheres grávidas. Os fetos rapidamente se “acostumaram” ao som – ou seja, perceberam que o barulho não representava ameaça. Quando o ouviram novamente, dez minutos depois, não se contorceram, e a frequência cardíaca permaneceu inalterada. “É como se acostumar com uma estação de trem de Nova York”, diz o coordenar do estudo, G.Nijhuis, professor de obstetrícia na Universidade de Maastricht. “Distinguir estímulos seguros daqueles que trazem riscos requer capacidade de aprendizado. Trata-se de uma forma primitiva de memória.”

Os fetos de 34 semanas se lembraram do som até quatro semanas depois do experimento. “O estudo aponta claramente que, a partir de 30 semanas e talvez até antes, o cérebro humano começa a armazenar memórias de curto prazo e pode até estar armazenando algumas lembranças de longo prazo; esse é um período muito sensível no desenvolvimento”, afirma Rahil Briggs, diretora do Health Steps no Centro Médico Montefiore e professora-assistente de pediatria na Faculdade de Medicina Albert Einstein.

Os fetos também se acostumaram com outras coisas. Mães que abusam de substâncias proibidas dão à luz bebês dependentes de drogas. Um estudo descobriu que crianças de mães que assistem a uma novela popular em espanhol, enquanto estão grávidas, se acalmam ao ouvir a música tema do programa. “É curioso, mas alguns pais que leem para os filhos no útero garantem que seus bebês nascem reconhecendo suas vozes”, diz a pediatra Tanya Remer Altmann, porta-voz da Academia Americana de Pediatria. O importante é ser cuidadoso perto do bebê – mesmo que ele ainda não tenha nascido. E talvez mesmo fetos mais novos desenvolvam memória. “O ambiente dentro e fora do útero é essencial”, avalia o pediatra Dimitri Christakis, diretor Seattles Children’s Hospital."



http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/fetos_apresentam_forma_primitiva_de_memoria.html

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Objectivos a atingir

Com este tema pretende-se chegar a uma meta, a meta do conhecimento. Pretende-se dar a conhecer ao Mundo a verdadeira misteriosidade do cérebro, a sua complexidade e, no fundo, a sua beleza que tanto nos desafia.
No fundo, o principal objecto com que nos deparamos é o objectivo de nos tornarmos pessoas mais conhecedoras de nós próprias. Essencialmente o que queremos é alargar e difundir os nossos conhecimentos pela sociedade.

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