Descrição do Projecto

Ao desenvolvermos este projecto propusemo-nos a desvendar a complexidade do cérebro humano com o intuito de informar a sociedade que nos rodeia. Para tal, iremos realizar algumas actividades de forma a que esta informação seja apresentada de forma educativa, interessante e, ao mesmo tempo, divertida.
Acreditamos que, ao conhecermos melhor o cérebro, seremos capazes de compreender factos que acontecem no dia-a-dia e, ainda, potenciar as capacidade do mesmo.

O que é o cérebro?

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma actividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas com o controlo da face e das mãos explica por que é que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurónios.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Bebés prematuros distinguem objectos pelo tacto


Recém-nascidos não vêem nem ouvem muito bem, mas a sua sensibilidade táctil é surpreendente. Antes mesmo do nascimento a capacidade manual para discriminar objectos já está bem desenvolvida, como verificaram pesquisadores da Universidade de Grenoble, na França, ao estudar prematuros nascidos após 33 semanas de gestação. O artigo publicado na revista PLoS One é o primeiro a mostrar que esses bebés, tal como os que nascem no tempo previsto, apresentam um aparato neural maduro para essa habilidade, preferem a novidade e, portanto, denotam que já aprendem.

Foram analisados 24 prematuros que pesavam, em média, 1,5 kg. Como a maioria deles precisa de cuidados médicos especiais na primeira semana de vida, os testes foram realizados 15 dias após o parto. A experiência baseou-se no conceito da habituação, no qual os bebés, uma vez expostos a diferentes estímulos sensoriais, exibem maior interesse pela sensação nova e respondem cada vez menos àquilo que já foi apresentado.

Os pesquisadores colocaram na mão dos bebés um prisma e um cilindro, de forma alternada e repetida. Se fossem mesmo capazes de discriminar os dois objectos, os pequenos segurá-los-iam por mais tempo do que quando fossem apresentados pela primeira vez, manipulando-os menos tempo na segunda vez, e assim sucessivamente. Quando o estímulo fosse trocado (o prisma pelo cilindro, e vice-versa), eles demorariam mais tempo para soltar o objecto. Foi exactamente o que aconteceu, sem haver diferença entre os testes que usaram a mão direita ou a esquerda.

Os resultados são surpreendentes também porque a coordenação motora dos bebés nessa idade é bastante limitada, o que mostra a maturidade dos receptores tácteis e das vias neurológicas responsáveis pelo processamento desse tipo de estímulo. É bem possível que essa habilidade esteja bem desenvolvida também noutras partes da superfície corporal, o que explicaria a importância do contacto físico – sobretudo com a mãe – nessa fase inicial da vida, segundo os autores. Para eles, essas evidências devem ajudar profissionais de neonatalogia a optimizar a manipulação dos bebés prematuros para reduzir o stress do ambiente hospitalar.

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Objectivos a atingir

Com este tema pretende-se chegar a uma meta, a meta do conhecimento. Pretende-se dar a conhecer ao Mundo a verdadeira misteriosidade do cérebro, a sua complexidade e, no fundo, a sua beleza que tanto nos desafia.
No fundo, o principal objecto com que nos deparamos é o objectivo de nos tornarmos pessoas mais conhecedoras de nós próprias. Essencialmente o que queremos é alargar e difundir os nossos conhecimentos pela sociedade.

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