Descrição do Projecto

Ao desenvolvermos este projecto propusemo-nos a desvendar a complexidade do cérebro humano com o intuito de informar a sociedade que nos rodeia. Para tal, iremos realizar algumas actividades de forma a que esta informação seja apresentada de forma educativa, interessante e, ao mesmo tempo, divertida.
Acreditamos que, ao conhecermos melhor o cérebro, seremos capazes de compreender factos que acontecem no dia-a-dia e, ainda, potenciar as capacidade do mesmo.

O que é o cérebro?

O cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma actividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas com o controlo da face e das mãos explica por que é que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurónios.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Como o álcool age no cérebro

Após algumas doses a mais, é inevitável que o álcool “suba à cabeça”, como se costuma dizer. Mas se os efeitos inebriantes dessa ingestão são muito conhecidos, o mesmo não ocorre com sua actuação na actividade cerebral. Um novo estudo, feito por cientistas do Instituto Salk de Ciências Biológicas e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, acaba de dar uma importante contribuição para entender melhor como o álcool altera o funcionamento das células cerebrais.

Paul Slesinger, professor do Laboratório de Peptídeos do Instituto Salk, e outros pesquisadores descobriram uma área específica para a ação do álcool localizada dentro de proteínas de canais iónicos. A compreensão de como o álcool actua no cérebro pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para problemas como dependência química ou epilepsia, segundo os autores. Sabe-se que o álcool altera a comunicação entre neurónios. “Há muito interesse em descobrir como o álcool actua no cérebro. Uma das diversas hipóteses é que o álcool funciona ao interagir directamente com proteínas de canais iónicos, mas não havia estudos que identificassem o local dessa associação”, disse Slesinger.

A nova pesquisa demonstra que o álcool interage diretamente com um local específico localizado dentro de um canal iónico, que tem papel fundamental em diversas funções cerebrais associadas com eventos epiléticos e com o abuso de álcool e drogas. Os canais, chamados de Girk, são abertos durante períodos de comunicação química entre neurónios e amortecem o sinal entre eles, criando o equivalente a um curto-circuito. Quando os Girks se abrem em resposta à activação neurotransmissora, iões de potássio são libertados pelo neurónio, diminuindo a actividade neuronal.

O estudo é o primeiro a identificar que o álcool estimula os canais Girk directamente, e não por meio do resultado de outras alterações moleculares nas células. “Achamos que o álcool sequestra o mecanismo de activação intrínseca dos Girk e estabiliza a abertura dos canais. O álcool pode fazer isso por meio da lubrificação das engrenagens de activação dos canais”, aponta Slesinger. “Se pudermos encontrar uma droga que se encaixe no ponto específico de atuação do álcool e active os canais Girk, talvez possamos diminuir a excitabilidade neuronal no cérebro, o que resultaria numa nova estratégia para o tratamento da epilepsia”, disse o pesquisador.

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Objectivos a atingir

Com este tema pretende-se chegar a uma meta, a meta do conhecimento. Pretende-se dar a conhecer ao Mundo a verdadeira misteriosidade do cérebro, a sua complexidade e, no fundo, a sua beleza que tanto nos desafia.
No fundo, o principal objecto com que nos deparamos é o objectivo de nos tornarmos pessoas mais conhecedoras de nós próprias. Essencialmente o que queremos é alargar e difundir os nossos conhecimentos pela sociedade.

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